Aflições Gerais e Irrestritas

dezembro 14, 2005

Pra você, sô Né!!!

Hoje fazem quatro anos,
Que não posso te abraçar
Saudades daquele tempo
Que nunca irão voltar

Tempos em que eu não sentia
Esse amor no coração
Tão forte como agora
Linda chuva de verão

Seu sorriso, límpido e claro
Coisa boa de se ver
Sou fala, firme e sedosa
Nunca quero esquecer

Seu abraço, forte, sereno
Sinto falta todo dia
Seu colo que se tornou pequeno,
Porto firme me aprazia

Hoje e a cada dia que passa
Tenho a firme convicção
De que ainda nos encontraremos
Num transbordo de emoção

Sua careca beijarei
Seu abraço vou sentir
No seu colo a me afagar

Te amo, exclamarei
Saudades não mais terei
E em seu braços irei ficar

dezembro 13, 2005

Ah, o dinheiro!

Ah, o dinheiro
Parece um cão perdigueiro
À procura de uma lebre
De tão quente, dá até febre

Ah, o dinheiro
Em Janeiro ou Fevereiro
Coisa rara nas carteiras
Surradas e maltratadas

Ah, o dinheiro
Compra quase tudo na vida
Compra amigos, compra vidas
Compra alegrias efervescentes
Mulheres indolentes
Óculos de grandes lentes

Ah, o dinheiro
É finito e um dia acaba
Quando sobra a solidão
Daqueles que sem perdão
Se venderam por uma baba

Ah, o dinheiro
Seja dólar, euro ou real
Nunca é de todo bom
Nem nunca de todo mal
Mas reflete a personalidade
Daquele que sem maldade
Ou com vasta serenidade
Tem nas mãos esse papel

Ah, o dinheiro
Muitas vezes me faz bem
Todas mais sem relevância
Para aqueles que não têm

Ah, o dinheiro
Me empresta um aí?