Ah, o dinheiro!
Ah, o dinheiro
Parece um cão perdigueiro
À procura de uma lebre
De tão quente, dá até febre
Ah, o dinheiro
Em Janeiro ou Fevereiro
Coisa rara nas carteiras
Surradas e maltratadas
Ah, o dinheiro
Compra quase tudo na vida
Compra amigos, compra vidas
Compra alegrias efervescentes
Mulheres indolentes
Óculos de grandes lentes
Ah, o dinheiro
É finito e um dia acaba
Quando sobra a solidão
Daqueles que sem perdão
Se venderam por uma baba
Ah, o dinheiro
Seja dólar, euro ou real
Nunca é de todo bom
Nem nunca de todo mal
Mas reflete a personalidade
Daquele que sem maldade
Ou com vasta serenidade
Tem nas mãos esse papel
Ah, o dinheiro
Muitas vezes me faz bem
Todas mais sem relevância
Para aqueles que não têm
Ah, o dinheiro
Me empresta um aí?
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